Quando pensamos em acidentes de trabalho, muitos imaginam apenas situações que ocorrem em ambientes industriais. Entretanto, esses incidentes não se restringem a esses locais. O conceito é amplo e abrange desde incidentes no trajeto casa-trabalho até aqueles decorrentes das atividades profissionais.
Em 2022, o Brasil registrou mais de 612 mil acidentes de trabalho, sendo o setor de atendimento hospitalar o mais notificado, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Esses números destacam a importância de abordar o tema e conscientizar a população sobre a prevenção.
Neste artigo, abordaremos a definição de acidentes de trabalho, os tipos mais comuns e maneiras adequadas de preveni-los. Afinal, entender esses aspectos é crucial para a segurança do trabalhador. Vamos lá!
O que é considerado um acidente de trabalho?
A Lei 8213/91 define acidente de trabalho como aquele que ocorre durante o exercício das atividades profissionais, provocando lesão corporal, perturbação funcional, morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho. Isso inclui não apenas incidentes no local de trabalho, mas também durante o percurso entre casa e trabalho.
Tipos de Acidentes de Trabalho
1. Acidente de Trabalho Típico: Ocorre imprevistamente durante as atividades laborais, ou seja, envolvendo situações como quedas, queimaduras, cortes, colisões e choques elétricos.
2. Acidente de Trajeto: Acontece no trajeto entre casa e trabalho, ou vice-versa. Além disso, também inclui acidentes de trânsito envolvendo veículos próprios, transporte público ou pedestres.
3. Doença Ocupacional: Não está relacionada a eventos pontuais, mas ao desenvolvimento ou agravamento de condições de saúde ao longo do tempo, devido às atividades laborais.
Consequências dos Acidentes de Trabalho
Além dos impactos físicos, como lesões, fraturas e danos musculares, os acidentes de trabalho afetam a saúde mental, gerando estresse, ansiedade, depressão e trauma psicológico. Sendo assim, trazem custos financeiros significativos para o trabalhador e a empresa, incluindo despesas médicas, indenizações e substituição de colaboradores.
Prevenção de Acidentes de Trabalho
Tanto a empresa quanto os trabalhadores têm responsabilidades na prevenção. Nesse sentido, a hierarquia de controle de riscos ocupacionais é uma estratégia eficiente:
1. Eliminação: Remover fisicamente as fontes de risco.
2. Substituição: Trocar o perigo por algo mais seguro.
3. Controle de Engenharia: Isolar o trabalhador do risco com medidas técnicas.
4. Controle Administrativo: Adotar práticas para limitar a exposição.
5. EPIs: Utilizar Equipamentos de Proteção Individual como última alternativa.
Papel do Trabalhador na Prevenção
– Conhecimento é poder: Participar de treinamentos para conhecer os riscos.
– Proteja-se com estilo: Utilizar corretamente os EPIs fornecidos.
– Sua voz faz a diferença: Informar imediatamente sobre condições inseguras.
– Faça parte da transformação: Participar de programas de melhoria contínua.
– Cuide de si, cuide dos outros: Adotar práticas de autocuidado.
Conclusão:
Por fim, a prevenção de acidentes de trabalho é responsabilidade de todos, independentemente do ambiente profissional. Ao adotar medidas simples e promover uma cultura de segurança, trabalhadores e empresas se beneficiam. Se você ainda tem dúvidas ou precisa de orientação específica sobre seu caso, a Neves & Izidio Advocacia está aqui para ajudar. Não hesite em entrar em contato para garantir a segurança e os direitos no ambiente de trabalho.